quarta-feira, 16 de março de 2016

Querida avó...

O tempo é mesmo cruel não é?
Tenho tantas saudades dos dias que passava em tua casa, quando chegava ainda embrulhada no cobertor, e o meu pai me colocava a dormir na tua cama e tu me acordavas mais tarde com o pequeno almoço servido na cama, que nem uma princesa.. De resto como sempre me tratas-te.
De me ires buscar à escola, de ires a meio da tarde à mesma ver como eu estava, de chegar a tua casa e ter o meu lanche favorito à minha espera. Bons tempos! Guardo-os com tanto amor no meu coração!
Infelizmente o monstro do alzheimer apoderou-se de ti... Mas eu sei que apesar das mudanças, de nem sempre me conheceres (doí tanto quando não conheces a tua "Tixinha"), o teu amor por mim permanece, eu sei! E o meu amor por ti continua igual, amo-te tanto minha querida, és a melhor avó do Mundo, contribuíste para que a minha infância fosse tão feliz!
São inúmeras as histórias que partilhámos,que nunca vou esquecer... 
Agora os papéis inverteram-se e sou eu que tenho de cuidar de ti, no entanto sei que nunca cuidarei tão bem de ti quanto tomas-te de mim...


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